12 Pioneiros Adventistas Mundiais
Precursor do adventismo. Principal articulador do movimento que recebeu o seu nome, preconizando a segunda volta de Jesus para o ano de 1844. Ele nunca guardou o sábado nem aderiu à doutrina do santuário, não se tornando, portanto, um adventista do sétimo dia. A irmã White teve uma visão a qual revelava que Miller estará no céu e que um anjo vela sua sepultura.
Administrador dedicado e pregador talentoso, foi um dos cofundadores da Igreja Adventista. Liderou o desenvolvimento das obras editorial, educacional e médica na Igreja. Foi o primeiro editor de várias revistas importantes, como a The Present Truth, The Youth Instructor, Review and Herald e a Signs of the Times, e presidiu a Associação Geral por três mandatos distintos.
Juntamente com o marido e José Bates, foi uma das cofundadoras da IASD. Iniciou seu ministério aos 17 anos como profetisa metodista. Dotada do Dom Profético, tornou-se escritora, oradora e missionária na Austrália. Teve mais de 2 mil visões e escreveu cerca de 140 livros. Seu ministério durou cerca de 70 anos e influenciou profundamente o movimento adventista.
Marinheiro, abolicionista, incansável pregador adventista, foi um dos cofundadores da IASD. Um dos primeiros a aceitar a verdade a respeito do sábado, ele transmitiu a mensagem do sábado e da reforma de saúde ao casal White. Foi um grande pregador da doutrina do sábado e um dos três principais fundadores da Igreja Adventista, juntamente com o casal White.
Foi um importante evangelista e pesquisador adventista. Duas semanas após o Grande Desapontamento, ao atravessar um milharal, teve um insight sobre a transição de Jesus do lugar santo para o santíssimo. Corrigiu a interpretação de Daniel 8:14 e ajudou a organizar Associações sabáticas, além de colaborar com evangelistas itinerantes na década de 1850.
Primeiro missionário oficial enviado para evangelizar em terras além-mar (Suíça), em 1874. Ele era autodidata e sabia o Novo Testamento de cor. Foi também um grande escritor para a Igreja, tendo escrito o livro “A História do Sábado”. Foi, além disso, editor da revista Review and Herald e o terceiro presidente da Associação Geral (1867-1869).
Considerada responsável por introduzir o sabatismo na Igreja Adventista, era Batista do Sétimo Dia quando conheceu a mensagem do advento. Durante uma pregação de Frederick Wheeler sobre os Dez Mandamentos, questionou-o sobre o quarto mandamento. Após estudar, Wheeler passou a guardar o sábado e difundiu essa crença. Casou-se com Nathan T. Preston, adotando o nome Raquel Preston.
Foi um metodista dedicado que, após converter-se ao adventismo, tornou-se um grande pregador da verdade, fundando várias igrejas. Mais conhecido por suas viagens, foi também um revolucionário comprometido com a causa abolicionista. Foi o primeiro presidente da Associação Geral, fundada em 1863, onde trabalhou por dois mandatos, contribuindo significativamente para o crescimento da igreja.
Foi um dos obreiros mais versáteis da Igreja Adventista do Sétimo Dia, com múltiplos talentos. Após amputar a perna, criou uma prótese inovadora. Atuou como editor da revista Review and Herald e foi o primeiro secretário da Associação Geral em 1863. Escreveu o livro Considerações sobre Daniel e Apocalipse, influenciando profundamente o entendimento profético adventista.
Foi o primeiro professor da escola de Battle Creek em 1872, considerado um dos maiores educadores adventistas e principal responsável pelo início do sistema educacional da igreja. Escreveu vários livretos para o estudo da língua inglesa, especialmente os oito volumes de Bible Lessons for the Sabbath School. Também dirigiu o departamento de inglês e foi editor da revista The Youth Instructor, influenciando gerações de estudantes.
Foi evangelista e administrador que impulsionou a obra em Londres e Austrália. Participou da fundação das universidades Andrews, Avondale e da Faculdade Madison. Conduziu uma pesquisa de campo global por dez anos para identificar locais para missões. Organizou Associações na Suíça, África do Sul e Austrália. Escreveu A Cruz e sua Sombra e A História do Profeta Daniel, além de criar cursos de estudo bíblico.
Foi um grande ministro que atuou até sua morte em 1924, deixando um importante legado histórico para a Igreja. Presenciou várias visões de Ellen G. White e escreveu diversos livros sobre a história adventista, incluindo O Grande Movimento Adventista e Rise and Progress of the Seventh-day Adventists, este último não traduzido para o português. É considerado o primeiro historiador da Igreja.
12 Pioneiros Adventistas no Brasil
Foi o primeiro colportor e missionário na Argentina, Uruguai e Brasil, chegando ao Brasil em 1893 após dois anos na Argentina e Uruguai. Trabalhou no sudeste e sul do país. Foi o primeiro secretário-tesoureiro da Associação Brasileira (1900-1905) e também ocupou essa função na Associação Paranaense (1909-1912), além de outras posições administrativas no Sul no início do século 20.
Foi o primeiro pastor ordenado a atuar no Brasil, enviado pela Associação Geral em 1895. Dedicou-se intensamente ao trabalho evangelístico e foi o primeiro presidente da Associação Brasileira, de 1902 a 1906. Organizou a segunda, terceira e quarta igrejas adventistas no país, localizadas no Méier (RJ), Santa Maria de Jetibá (ES) e Joinville (SC), entre 1895 e 1896.
Foi o primeiro brasileiro a ser batizado como Adventista do Sétimo Dia, em abril de 1895. Desempenhou um importante papel no avanço da mensagem adventista, atuando como colportor, evangelista, professor, administrador, redator e editor. Estabeleceu a primeira escola paroquial adventista do Brasil. Foi o editor da primeira publicação adventista em solo brasileiro, a revista “O Arauto da Verdade”.
Foi o segundo pastor enviado oficialmente ao Brasil pela Associação Geral. Foi vice-presidente da Associação Brasileira em 1905 e presidiu a Missão Norte do Brasil (1906-1910), a União Brasileira (1911-1918), a União Sul-Brasileira (1919-1921) e a União Este Brasileira (1922-1926). Também dirigiu a CPB (1927-1933) e organizou a quinta igreja adventista em Teófilo Otoni (MG). Trabalhou no sudeste e sul do país.
Pioneiro da obra educacional e médica no Brasil, chegou em 1897 vindo da Alemanha. Trabalhou nas primeiras escolas adventistas e, em 1915, inaugurou o Colégio Adventista Brasileiro (hoje UNASP-SP), onde foi o primeiro diretor. Foi presidente da Associação Sul-Rio-Grandense, graduou-se em Medicina e atuou na obra médica no Rio de Janeiro, contribuindo para o Hospital Adventista Silvestre.
Nascido na Rússia, chegou ao Brasil em 1913 com o objetivo de ser missionário. Em 1915, propôs aos líderes da União Brasileira a criação de uma instituição adventista de ensino superior e ofereceu uma herança para comprar o terreno do futuro UNASP-SP. Foi administrador do colégio, responsável pela estrutura física e acadêmica. Em 1919, tornou-se o primeiro presidente da Missão Espírito Santo e, em 1932, presidente da Associação Rio Grande do Sul.
Grande colportor, professor e evangelista baiano, ingressou no CAB em 1915. Atuou em Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina e Goiás, onde foi pioneiro, levando literatura e a mensagem adventista. Fundou escolas e lecionou, alfabetizando pais e filhos. Evangelizou quilombolas em Santa Catarina, foi ancião da primeira igreja adventista em Goiás e trabalhou entre os índios carajás na ilha do Bananal, no Tocantins.
Natural de Natal, Rio Grande do Norte, foi poetisa, tradutora, redatora e revisora da Casa Publicadora Brasileira. Fluente em francês e inglês, formou-se no CAB em 1922. Em 1923, tornou-se professora na escola adventista de Santo André. Traduziu 17 livros, compilações de Ellen G. White e hinos para o hinário adventista. Em 1935, foi nomeada líder do departamento de Educação da Associação Paulista.
Nasceu em Rolante, Rio Grande do Sul, e iniciou seu ministério como obreiro bíblico em Porto Alegre, a convite de Emanuel C. Ehlers. Em 1915 participou de um curso preparatório para obreiros e, em 25 de fevereiro de 1916, recebeu sua credencial de ministro licenciado pela Associação Sul-Rio-Grandense. Fluente em inglês e alemão, atuou como intérprete e foi o primeiro brasileiro ordenado ao ministério adventista em 1920.
Nasceu nos Estados Unidos e chegou ao Brasil em 1921 como missionário. Em 1931, iniciou seu ministério médico itinerante na bacia Amazônica com a Lancha Luzeiro I, oferecendo tratamento médico e dentário gratuitos, palestras e visitas às comunidades. Dedicou-se por 25 anos à obra filantrópica no Vale do Amazonas, ajudando cerca de 250 mil pessoas e auxiliando na construção de muitas igrejas.
Natural de São Paulo, era católica até conhecer o adventismo em 1915. Sonhava em ser professora, mas passou a trabalhar como tradutora na CPB. Em 1918, com o decreto que exigia professores nativos, foi chamada para o Colégio Adventista Brasileiro (atual UNASP-SP), tornando-se a primeira professora brasileira da instituição. Atuou como professora em escolas adventistas por quase 40 anos, dedicando sua vida ao ensino.
Pastor, professor e orador emérito do programa “A Voz da Profecia” no Brasil. Nascido em Santo Antônio da Patrulha, RS, iniciou seu ministério em 1930. Em 1943, começou a traduzir e gravar mensagens de rádio elaboradas por H. M. S. Richards. Depois, passou a escrever seus próprios conteúdos. Também ensinou pronúncia ao quarteto norte-americano até a formação dos Arautos do Rei em 1963. Foi presidente da Associação Rio-Minas.