Ellen G. White, Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 350.
Durante a noite, fui testemunha do que se realizara nos terrenos da escola. Os alunos que tomaram parte na grotesca pantomima apresentada, representaram a mente do inimigo, alguns por maneira deveras imprópria. Foi-me apresentada uma visão das coisas, visão em que os alunos estavam jogando partidas de tênis e de críquete. Foram-me dadas então instruções quanto ao caráter dessas diversões. Elas me foram mostradas como uma espécie de idolatria, como os ídolos das nações.
Havia, no campo de brinquedos, mais que espectadores visíveis. Satanás e seus anjos ali estavam, produzindo impressões nas mentes humanas. Anjos de Deus, que ministram aos que hão de herdar a salvação, também se achavam presentes, não para aprovar, mas para dar sua desaprovação. Sentiam-se envergonhados de que tal exibição fosse apresentada por professos filhos de Deus. As forças do inimigo obtiveram decidida vitória, sendo Deus desonrado. Aquele que deu a vida para purificar, enobrecer, santificar os seres humanos, foi ofendido com o que ali se fez.
Ouvindo uma voz, volvi-me a ver quem falava comigo. Então, digna e solenemente, disse Alguém: “É esta a celebração do aniversário da fundação da escola? É esta a oferta de gratidão pelas bênçãos que Ele vos tem concedido? O mundo faria, nesta comemorativa ocasião, uma oferta tão aceitável como essa. Os professores estão praticando o erro repetidas vezes cometido. Deviam aprender sabedoria das experiências do passado. O mundo descuidoso, destituído de piedade, pode outorgar abundância de tais ofertas, e de maneira muito mais aceitável.”
Volvendo-Se para os professores, Ele disse: “Cometestes um erro cujos efeitos, difícil será neutralizar. O Senhor Deus de Israel não é glorificado na escola. Se, nesta ocasião, o Senhor permitisse findar a vossa vida, muitos estariam perdidos, eternamente separados de Deus e da justiça.”