A POSIÇÃO CORRETA NA ORAÇÃO EM PÚBLICO
Félix Rios
Tenho-me interessado em uma investigação do problema apresentando no título desta monografia por causa de minha experiência ministerial, durante a qual tenho notado dois extremos. Por um lado há muita negligência, irreverência e formalismo na oração pública na casa de Deus. Outras vezes tenho notado o outro extremo no qual os adoradores tendem a fazer todas as orações no serviço público da igreja de joelhos. Isto quer dizer que eles insistem na posição de joelhos para orações que comumente fazemos em pé, como invocação e a benção final. Esta última posição, algumas vezes muito intransigente, tem ocasionado divisões no seio da igreja e tem enfraquecido a fé de alguns membros sinceros.
O presente texto tem como objetivo o seguinte: descobrir qual deve ser nossa atitude na oração pública de acordo com o Espírito de Profecia; descobrir se há qualquer declaração da Irmã White que indica que toda oração no culto público deve necessariamente ser feita de joelhos; e, em terceiro lugar, descobrir na experiência pessoal de Ellen White se, quando orava em público, fazia todas as orações de joelhos.
I. ATITUDE NA ORAÇÃO PÚBLICA
“Através de todas as eras em todas as religiões os fiéis aproximam-se de Deus com reverência e veneração. Quando observamos adoradores em religiões não-cristãs na África, Ásia ou Oriente próximo, sempre os encontramos encurvados, ajoelhados ou mesmo tocando o chão com a fronte e com as mãos postas. Por que deveria ser de outra forma com os filhos de Deus?”.1
Onde nos dirigimos a Deus em oração, é nosso dever e privilégio fazê-lo reverentemente. Devemos humilde e solenemente inclinar-nos diante dEle em atitude de absoluta dependência.
As Sagradas Escrituras indicam qual deve ser nossa postura ao orar a Deus, como é indicado pelas seguintes passagens da Bíblia:
“Ele, por sua vez, se afastou, cerca de um tiro de pedra e, de joelhos, orava”. Lucas 22: 41.
“Tendo dito estas coisas, ajoelhando-se, orou com todos eles”. Atos 20: 36.
“Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou”. Salmos 95: 6.
Ademais, há outros textos bíblicos correlatos que a irmã White indica em passagens deste mesmo capítulo. Como povo de Deus, temos sido beneficiados pelos dons do Espírito. Refiro-me especialmente ao Espírito de Profecia. A Sra. White nos oferece uma orientação valiosa no que diz respeito à forma correta em que devemos nos aproximar de Deus no culto público.
Durante o Serviço de Adoração
“Quando o ministro entra, deve fazê-lo com o semblante solene e digno. Deve curvar-se em oração silenciosa assim que sobe ao púlpito, e fervorosamente buscar auxílio de Deus. Que impressão fará isto! Haverá solenidade e temor sobre o povo. Seu ministro está comungando com Deus; está-se entregando a Deus antes de ousar colocar-se perante o povo. Solenidade repousa sobre todos e anjos de Deus são trazidos bem próximo”.2
Enquanto o ministro está ocupado em oração silenciosa fazendo súplicas a Deus por Sua divina presença ou ajuda, o povo deve também unir-se ao ministro em oração silenciosa.
“Cada um da congregação, que teme a Deus deve, também, com a cabeça baixa, unir-se em oração silenciosa com ele, para que Deus possa agraciar a reunião com Sua presença e dar poder a Sua verdade proclamada por lábios humanos”.3
Ao começar o culto de adoração, a oração inicial deve ser feita de joelhos, não devemos ser descuidados nisto.
“Quando a reunião é iniciada pela oração, todo joelho deve se dobrar na presença dAquele que é santo, e todo coração deve elevar-se a Deus em devoção silenciosa”.4
Ajoelhemo-nos
Ellen White recebia cartas interrogando-a com respeito à atitude correta a ser tomada por uma pessoa que oferece uma oração ao soberano do Universo. Ela perguntava, “Onde nossos irmãos obtiveram a ideia de que devem ficar em pé enquanto estão orando a Deus? Um que tinha sido educado por cerca de cinco anos em Battle Creek foi solicitado a dirigir a oração antes de Ellen White falar ao povo. Mas quando o contemplei ereto, em pé, enquanto seus lábios estavam para se abrir em oração a Deus, minha alma agitou-se dentro de mim para reprová-lo abertamente. Chamando-o pelo nome eu disse: Abaixe-se sobre seus joelhos: Esta é a posição própria sempre”.5
Como continuação, com o intuito de reforçar sua declaração prévia, a irmã White cita a Bíblia: “Mas Pedro, tendo feito sair a todos, pondo-se de joelhos, orou; e voltando-se para o corpo, disse: Tabita levanta-te. Ela abriu os olhos e, vendo a Pedro, sentou-se”. Atos 9:40.
“E apedrejavam Estevão que invocava e dizia: ‘Senhor Jesus, recebe o meu espírito; Então, ajoelhando-se, clamou em alta voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. Com estas palavras adormeceu”. Atos 7: 59, 60.
Além disso, ela cita os seguintes textos bíblicos: Atos 20: 36; Atos 21: 5; Esdras 9: 5, 6; Salmos 95: 6 e Efésios 3: 14.
“Inclinar-se quando em oração a Deus é a posição correta a tomar. Este ato de adoração foi requerido dos três cativos hebreus em Babilônia… Mas tal ato era uma homenagem a ser prestada unicamente a Deus – o soberano do mundo, o Governador do Universo; e estes três hebreus recusaram-se a dar tal honra a qualquer ídolo, mesmo que feito de ouro puro”.6
“E quando vos congregais para adorar a Deus, certificai-vos de dobrar os joelhos perante Ele. Que este ato testifique que toda alma, corpo e espírito estão sujeitos ao Espírito de Verdade”.7
“Tanto no culto público quanto no particular é nosso privilégio pôr-nos de joelhos diante do Senhor quando oferecemos nossas petições. Jesus, nosso exemplo, “de joelhos, orava”. (Lucas 22:41). De seus discípulos é registrado que eles também se ajoelhavam e oravam. “por esta causa me ponho de joelhos diante do Pai” (Efésios 3:14) Ao confessar diante de Deus os pecados de Israel, Esdras se ajoelhou. Daniel “três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante de seu Deus”.8
Devemos orar de maneira distinta e reverente porque estamos falando com o Santo, o Criador do Universo e o Todo-Poderoso.
Embora geralmente os ministros, oficiais e membros da igreja ao redor do mundo atendam a este conselho, não obstante o ato único de dobrar os joelhos diante de Deus não indica necessariamente que estamos sendo reverentes. Ocorre algumas vezes que assumimos uma atitude imprópria ao orar por deixar os olhos abertos, inclinar-nos sobre os bancos e fazer movimentos e gesticulações com as mãos e o corpo. Muitas vezes, dobramos os joelhos na igreja, mas o coração nega-se a inclinar-se diante de Deus em reconhecimento de nossa absoluta dependência dEle.
“Alguns pensam que é um sinal de humildade orar a Deus de maneira comum, como se estivessem falando com um ser humano. Eles profanam seu nome ao misturar com suas orações, desnecessária e irreverentemente, as palavras ‘Deus Todo-Poderoso’ – palavras terríveis e sagradas, que nunca devem passar pelos lábios humanos, exceto em tons submissos e com um sentimento de temor”. 9
“A verdadeira reverência por Deus é inspirada por um senso de Sua infinita grandeza e uma conscientização de Sua presença. Com o senso do Invisível, todo coração deve ser profundamente impressionado. O lugar e hora da oração são sagrados, porque Deus está lá; e como a reverência é manifesta em atitude e comportamento, o sentimento que a inspira será aprofundado”.10
As Orações Públicas Devem Ser Curtas
Embora se saiba que geralmente as orações públicas devem ser breves e objetivas, vale a pena, não obstante, ouvir o Espírito de Profecia sobre este ponto.
“Cristo imprimiu sobre seus discípulos a ideia de que suas orações deviam ser curtas, expressando justamente o que eles queriam, e nada mais… Um ou dois minutos é tempo suficiente para qualquer oração normal”.11
“Quando orais, sedes breves, vão direto ao ponto. Não pregueis ao Senhor um sermão em vossas longas orações”.12
Os Olhos Devem Estar Fechados
“Parece que a ideia de os crentes orarem com os olhos abertos, como se olhassem para ao céu, é uma das mentiras baratas de Satanás… O Senhor não Se agrada quando o Seu povo, que tem recebido tão grandes e nobres verdades de Sua palavra, permitem que suas mentes se demorem em fábulas fracas e tolas”.13
Usar Linguagem Simples
“Linguagem bombástica é inapropriada para a oração, quer a petição seja oferecida no púlpito, no círculo familiar ou em secreto. Especialmente deve aquele que faz uma oração pública usar linguagem simples, para que outros possam entender o que é dito e unir-se à petição”.14
Achegar-se a Deus em oração de joelhos e com solenidade não nos fará mais santos nem mais dignos diante de Deus, mas nos ajuda a reconhecer nossa condição caída sob o pecado, nossa insuficiência e nossa absoluta dependência dEle.
II. DEVEM OS ADORADORES AJOELHAR-SE EM TODAS AS ORAÇÕES PÚBLICAS?
Todos concordamos que a melhor maneira na qual devemos nos apresentar a Deus é ajoelhando-nos diante dEle. Além disso, tal ocasião requer uma atitude total de solene reverência.
Não obstante, algumas das declarações concernentes à “atitude em oração” feitas pela irmã White, têm sido interpretadas por alguns crentes sinceros como indicações de que todas as orações devem ser feitas de joelhos, sem exceção. Isto quer dizer as orações que geralmente fazemos de pé durante o culto de adoração, tais como a invocação e a benção final, devem também ser feitas de joelhos para serem eficazes.
É interessante estudar o contexto de tais declarações, que algumas vezes parecem enérgicas, para descobrir a razão da vigorosa admoestação. Por exemplo, no capítulo um desta obra, citamos o caso de um que tinha estudado por cinco anos em Battle Creek, e em uma reunião pública estava apresentando a oração inicial em pé. A irmã White chamou-o pelo nome e disse-lhe: “Recline-se sobre seus joelhos. Esta é sempre a posição correta”. (Veja II ME, 34).
Comentando sobre este caso, Ellen White amplia sua censura, fazendo-a mais geral, desde que já havia penetrado em nossas escolas um espírito de negligência em orações públicas a nosso Deus.
Contexto das Declarações de E. G. White
“Apresento como prova este textos, com a pergunte, ‘Onde o irmão H. obteve sua educação?’ – Em Battle Creek. Será possível, com toda a luz que Deus tem dado a Seu povo sobre o assunto de reverência, que ministros, diretores e professores em nossas escolas, por preceito e exemplo, ensinem aos jovens a ficar em pé na devoção como faziam os fariseus?” Olharemos para isto como expressivo de sua auto-suficiência e auto-importância? Devem esses traços tornar-se eméritos?”15
“Esperamos que nossos irmãos não manifestem menos reverência e temor enquanto se aproximam do único Deus vivo e verdadeiro, do que os pagãos manifestam por suas divindades idolátricas, ou estas pessoas serão nossos juízes no dia da decisão final. Quero falar a todos os que ocupam o lugar de professores em nossas escolas. Homens e mulheres não façam desonra a Deus por vossa irreverência e pompa. Não vos ponhais de pé em vosso farisaísmo e ofereçais vossas orações a Deus. Desconfiai da vossa própria força. Não dependais dela, mas frequentemente colocai-vos sobre os vossos joelhos diante de Deus, e adorai-O”.16
Está claro que nestas declarações a irmã White não está discutindo se é necessário fazer todas as orações públicas de joelhos, já que em algumas escolas, particularmente em Battle Creek, um espírito descuidado e irreverente tinha se infiltrado entre os professores, bem como entre os ministros, e assim eles estavam ensinando aos alunos por preceito e exemplo.
A função do Espírito de Profecia é edificar e guiar a igreja, e aqui vemos um exemplo desta função.
Embora tenhamos enfatizado no capítulo anterior, repetimos aqui que devemos ser muito mais reverentes diante do Senhor em todos os tempos, não apenas no culto público; contudo, é necessário que não confundamos os meios com o fim. Isto quer dizer, a oração é o meio através da qual comunicamo-nos com Deus; não é um fim em si mesma. Ninguém deve estabelecer a regra de que todas as orações devem ser feitas de joelhos porque podemos cair facilmente no erro do formalismo, honrando mais a postura do que Deus.
Creio que o aspecto mais importante desta questão é o exemplo de vida da irmã White.
Atitude Pessoal de E. G. White
“Na conferência Geral de 1901, Ellen White falou um dia, e enquanto finalizava seu discurso, disse isto: ‘Que o Senhor vos ajude a lançar mão desta obra como nunca o fizestes antes. Fareis isto? Erguei-vo-eis aqui e testificareis que fareis de Deus vosso auxílio e esperança?’ (A congregação se pôs em pé e ela orou)”.17
“Esta experiência não é um caso isolado. Ellen White falou na igreja de Oakland, Califórnia, em 7 de março de 1908. Ao finalizar seu sermão, ela convidou a congregação a responder a seu apelo levantando-se, então ela orou. Damos o registro do apelo e o início da oração, como se acha em nossas fichas.”
“Agora solicitamo-vos que busqueis ao Senhor de todo coração. Que aqueles que estão determinados a desvencilhar-se de toda tentação do inimigo e buscar o céu, demonstrem tal determinação colocando-se em pé”. (Quase toda a congregação respondeu).18
“Na igreja de Oakland no ano seguinte, 8 de fevereiro de 1909, ela falou sobre a necessidade do Espírito Santo em nossas vidas. Ela finalizou o discurso com um apelo. Novamente citamos o registro do manuscrito:”
“… A menos que façais determinados esforços por vós mesmos, o Espírito Santo não virá sobre vós… Quem agora, pergunto, fará um esforço determinado para obter educação mais elevada? Aqueles que quiserem, manifestem-no colocando-se em pé. (A congregação se levantou). Aqui está toda a congregação. Que Deus possa ajudar-vos a manter vossa promessa. Oremos”.19
Em 1934, o pastor D.E. Robinson respondendo a uma pergunta similar àquela que está sendo considerada neste capítulo, fez a seguinte declaração:
“Tenho estado presente repetidas vezes em reuniões campais e sessões da Conferência Geral nas quais a própria irmã White tem feito orações com a congregação em pé, e ela própria em pé”.20
E o pastor Robinson acrescentou a mesma carta:
“O pensamento de que na benção final o pastor e a congregação devem ajoelhar-se não é em parte alguma declarado nos Testemunhos ou na Bíblia”. ( Veja II Crônicas 6:3; I reis 8:14,22; Levíticos 9:22).21
Declarações de William C. White
“Tenho estado associado com irmã White por muitos anos em seus labores e nunca soube que ela aconselhasse as pessoas a ajoelhar-se durante a benção final. Estive com ela muitas vezes quando a benção final foi dada da maneira usual e ela parecia aprová-lo inteiramente”.22
“É verdade que tem havido ocasiões em que reuniões muito solenes eram terminadas por oração na qual a congregação se ajoelhava, mas isto era muito excepcional e muito incomum”.23
Ajoelhar-se em público é ao máximo recomendado pela Bíblia e o Espírito de Profecia. Não obstante, não encontramos qualquer declaração, quer na Bíblia ou nos escritos da irmã White, que indique que esta é a única forma na qual podemos nos aproximar de Deus no culto público. A irmã White foi testemunha das orações feitas em pé tais como a invocação e a benção final e não pronunciou qualquer objeção. Mesmo ela própria fez estas orações em pé em várias ocasiões.
“Nem sempre é necessário colocar-vos sobre vossos joelhos a fim de orar. Cultivai o hábito de falar com o Salvador enquanto estais ocupados com a lida diária”.24
CONCLUSÃO
É inegável a necessidade de ser reverentes e solenes quando dirigimos nossas orações a Deus durante o culto público é expressa. No capítulo 1, demonstrou-se qual é a postura correta para oração… quer dizer que devemos manter o costume de ajoelhar-nos em sinceridade sem formalismo para a oração no culto público, e com um espírito de súplica e completa dependência de Deus.
Não obstante, ficou claro no capítulo dois que nem todas as orações que fazemos em público devem necessariamente ser feitas de joelhos. Ademais, mostrou-se que devemos nos guardar de fazer disto um fim em si mesmo, nem ocasionar desunião na igreja por um espírito intransigente.
Ellen White estava certa e fez bem ao enfatizar a oração de joelhos. Esta é a melhor postura para nos dirigirmos a Deus. Mas esta ênfase não é uma indicação de que todas as orações devem ser feitas de joelhos. A irmã White teve ocasiões de consagração nas quais ficou em pé com a congregação. Ela fez a oração final em diferentes ocasiões, e permaneceu em pé para estas orações. O problema é que ela notou um “crescente relaxamento nesta área de culto, e achou necessário censurar os culpados. Este conselho dado meio século atrás ainda aplica-se a nossos dias.
Graças a Deus porque o Espírito de Profecia tem sido uma benção constante para a edificação da igreja. Quão gratos devemos ser de que ele tem-nos orientado para uma profunda reverência e, ao mesmo tempo, nos protegido de um fanatismo destrutivo.
Textos de Ellen White sobre oração
St. Helena, Califórnia
Fevereiro 21, 1901
A igreja em ______
Queridos Irmãos e Irmãs,
Realmente sinto muito ouvir que vocês têm passado por problemas causados por alguns que dizem crer na verdade.
Deus não conduz homem algum para advogar ações tais como orar com olhos abertos. Não temos partícula de evidência que isto era feito pelos discípulos de Cristo.
Remover os sapatos dos pés ao entrar na casa de adoração não é um dever requerido de nós. Antigamente era requerido daqueles que ministravam no ofício sagrado, ao entrar no santuário de Deus, remover as sandálias, e lavar seus pés nos quais a poeira tinha-se acumulado. Mas não há a menor necessidade disto ser feito hoje.
Se aqueles que dizem crer na sagrada verdade para este tempo voltassem á prática das observâncias cerimônias requerida dos judeus, que tipo de imagem isso faria diante dos anjos e dos homens?
Devemos ter o máximo cuidado em limpar do pecado cada recanto do coração. Aqueles que, em lugar de limpar o templo da alma, realizam cerimônias exteriores, pensando que estas os recomendarão a Deus, se encontrarão envolvidos em trevas espirituais, assim como estavam os judeus.
Para assegurar limpeza, Deus requeria muitas cerimônias do antigo Israel. Estas cerimônias eram para ilustrar a necessidade de cuidado em todas suas ações, para que eles pudessem ser preservados de toda impureza que lhes era possível evitar. Mas estas cerimônias exteriores não têm a mínima aplicação sobre o povo de Deus hoje. Quando Cristo, nosso Portador de pecado, morreu sobre a cruz, estas cerimônias perderam sua força; pois em Sua morte o tipo encontrou o antítipo.
Aqueles que apresentam tais cerimônias para o povo de Deus hoje somente confundem a mente. Eles põem realizações exteriores no lugar da preciosa verdade, fazendo as obras tomarem o lugar da religião, do coração e vida.
OREMOS COM OLHOS FECHADOS
Parece que a ideia de crentes orando com olhos abertos, como se olhassem para o céu, é uma das baratas fábulas de Satanás, e o tirar os sapatos ao entrar na casa de adoração é outra invenção dele. O Senhor não se agrada quando Seu povo, que tem recebido da Sua palavra verdades tão magníficas e nobres, permitem que suas mentes se demorem sobre as fábulas fracas e tolas que me têm sido apresentadas para que eu dê minha opinião. Dizem a estas almas enganadas que a irmã White ora com seus olhos abertos. Não; a Irmã White fecha seus olhos quando ora para que com a visão espiritual ela possa contemplar o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Pelo exercício da fé nós desfazemos a escura sombra que Satanás lança através de nosso caminho. Ele deseja que olhemos para coisas desencorajadoras e proibitivas, de maneira que não tenhamos visões claras da Deus e das realidades eternas. Oremos com olhos fechados, vendo pela fé o Salvador que conhece todas as nossas fraquezas, todas as nossas necessidades, e que nos ajuda em nossas enfermidades. “Não temos um Sumo Sacerdote que não possas compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado”. “Cheguemos, pois com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça a fim de sermos ajudados em tempo oportuno”. Hebreu 4: 15 e 16.
Como um povo, teremos que enfrentar todas as classes de professores cristãos. Haverá aqueles que trarão para o alicerce uma grande quantidade de madeira, palha, restolho, que serão consumidos pelo fogo do último dia, e se eles próprios forem salvos, será como que através do fogo. Somente por um arrependimento e conversão genuínos podem ser purificados e feitos brandos e puros.
OLHAI POR VÓS MESMOS
“Olhai por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que Ele resgatou com Seu próprio sangue. Porque eu sei isto, que depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão ao rebanho. E que dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas para atraírem os discípulos após si”. Atos 20: 28-30.
Aqui está mostrado claramente as dificuldades que virão à igreja através de homens que não estão satisfeitos de demorarem-se sobre as lições que lhes foram dadas por Nosso Senhor Jesus Cristo, que estão sempre buscando alguma coisa estranha e extraordinária, para apresentar como nova luz o que outros homens têm passado por alto. “Dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si”.
Tem sido sempre a vontade de Deus que em todas as cidades da América, Adventistas do Sétimo Dia divulguem o trabalho missionário. Igrejas devem ser construídas onde todo Sábado o povo possa se reunir para adorar a Deus e ouvir o evangelho. Cuidadosos esforços devem ser enviados para realizar a obra que deve ser realizada no tempo presente. As Escrituras devem ser abertas a todos os que consentem com o convite que o Senhor envia para vir e ouvir a mensagem enviada a Seu povo. Um homem não deve presumir que o seu dom é tão completo e perfeito que suprirá todos os requerimentos da igreja. Todo talento e todo dom que Deus colocou na igreja deve ser reconhecido e confirmado, mas grande cuidado deve ser exercido para provar todas as coisas e reter somente aquilo que é bom.
NÃO LEVADOS POR TODO VENTO DE DOUTRINA
O quarto capítulo de Efésios contém instruções às quais devemos dar toda atenção. Depois de falar da necessidade de unidade o apóstolo diz: “Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente. Antes, segundo a verdade em amor, cresçamos em tudo que é a cabeça, Cristo”. Efésios 4: 14, 15.
Falar a verdade em amor significa andar na verdade, praticar a verdade em todas as transações da vida, andar dignamente da vocação para a qual fomos chamados, fazendo obras que correspondam à influência enobrecedora da verdade. Significava ter uma fé que opera por amor e purifica a alma, fazendo-nos vivos em Cristo. Significa ter na alma a água da vida, que Cristo dá e que salta para a vida eterna.
Fiéis ministros do evangelho estão frequentemente pesarosos pela conduta daqueles membros da igreja que não ajudam, mas atrapalham, fazendo o seu trabalho pesado e penoso por trazer coisas estranhas, que não têm nenhum fundamento na verdade, mas são um encadeamento de falsidade. Estas pessoas corrompem a Palavra de Deus misturando a ela suas opiniões humanas, tornando assim os genuínos testes da verdade para este tempo de nenhum efeito.
A função do ministro do evangelho é de alta dignidade. Verdadeiros ministros do evangelho são colaboradores de Deus na fiel realização de Seu grande plano. Como mensageiros de Deus, eles falam a verdade em amor. Eles são representantes de Cristo, e embora seu trabalho torne-se frequentemente muito pesado, ainda Deus os sustentará contra toda crítica se eles forem fiéis aos princípios, o que quer que isto possa significar para eles. — Carta 29, 1901.
Pastor B. F. Hartman
Rt. 3, Box 290
Marshfield, Wisconsin 54449
Querido irmão Hartman:
Tenho sua carta a 25 de Dezembro, fazendo a pergunta concernente às declarações que a irmã White tem nos dado com relação à posição que deve ser tomada em oração.
Temos preparado o que chamamos de um documento oficial, dando algumas citações e tratando com algumas de suas perguntas. estou incluindo isto e lhe peço aceitá-lo como uma parte de minha carta para você.
Não consideramos impróprio ficar em pé para a invocação ou benção final, ou mesmo para uma oração de consagração quando as pessoas são chamadas à frente. Eu penso que Ellen White faz sua posição muito clara em seus escritos. Há um significado no ato de ajoelhar-se para orar e não devemos perder de vista este significado. Em vista disto, sou levado a crer que sempre que for possível fazer assim em relação à principal oração no culto, devemos nos ajoelhar.
Reconhecemos que há ocasiões e circunstâncias onde o ajoelhar-se não é possível. Algumas vezes, quando as reuniões são realizadas em edifícios públicos e a plateia está lotada ou o assoalho está sujo e áspero, não é conveniente ajoelhar e penso que sob tais circunstâncias é próprio ficar em pé. Mas isto é uma exceção, e não a regra.
Nossos ministros, quando vão para a plataforma, devem ajoelhar-se. Ellen White faz isto muito claro e isto é discutido no Manual para ministros, edição de 1954 e edições subsequentes, no capítulo 8, intitulado “Oração Pública”. Referência específica sobre esta questão é feita na página 78, em uma citação tirada do volume 5, página 492 e 493. Certamente, seria apropriado para os ministros ajoelharem-se antes de irem à plataforma. Posso compreender, contudo, ocasiões em que somente uma breve oração foi oferecida enquanto em pé. Eu favoreceria a posição de joelhos. Não temos nenhuma instrução específica sobre este ponto.
Quanto à Ceia do Senhor, você tem toda a razão. Provavelmente os discípulos do Senhor estavam reclinados e penso que eles provavelmente não levantaram de suas poltronas e ajoelharam ao lado delas enquanto a oração foi oferecida. Pessoalmente sinto que aquilo foi apropriado em relação à Ceia do Senhor quando introduzida por nosso Senhor, seria próprio na comemoração do evento nos serviços que mantemos trimestralmente. O Manual para Ministros não diz se o ministro deve ou não se ajoelhar enquanto é pedida a benção sobre o vinho e o pão. Recomenda-se que a congregação não ajoelhe, o que implica que os ministros devem. Penso que devemos seguir nosso critério neste assunto, esta não é a principal oração do culto, a qual já foi oferecida com a congregação ajoelhada no início do serviço de adoração, do qual o serviço da comunhão forma uma parte.
Quanto a sua quarta pergunta sobre ajoelhar para iniciar uma junta ou reunião de comissão, pessoalmente penso que é bom assim fazer, mas nós nem sempre seguimos a prática aqui no escritório da Conferência Geral. Às vezes ajoelhamos, às vezes curvamos nossas cabeças para somente um breve oração. Já tivemos nossos cultos matinais, já nos ajoelhamos para orar durante os mesmos e nós consideramos a súplica pela benção de Deus sobre o trabalho da comissão como pediríamos Sua benção sobre o alimento quando partilhamos dele. Se há assuntos importantes e há uma seção de orações, naturalmente seria apropriado ajoelhar. Sinto que seria perfeitamente próprio para iniciar uma reunião da diretoria da igreja ou uma reunião da comissão da igreja onde estamos tratando com problemas da igreja, numa maneira formal ajoelhar, mas em assuntos desta natureza precisamos encontrar nosso rumo com nossos grupos em nossas comunidades. Pessoalmente pendo mais para o erro no lado de ajoelhar talvez mais do que pensamos ser requerido por nós. Penso que isto tem algum significado.
Desejamos a você as bênçãos do Senhor enquanto lidera nossas igrejas de uma maneira sã e conservadora.
Sinceramente seu irmão,
Arthur L. White, Secretário
Publicações Ellen G. White.
03 de janeiro de 1969
POSIÇÃO PARA ORAR
Arthur L. White
Vocês têm feito interrogações concernentes a declarações feitas por Ellen White de que devemos sempre nos ajoelhar para orar, como as encontramos em Obreiros Evangélicos, pg. 178-179 e Mensagens Escolhidas, Vol. II, pg. 311-316, e vocês têm perguntado se houve certas circunstâncias onde Ellen White ou nos instruiu que seria próprio ficar em pé em alguma oração, ou se houve ocasiões em que ela própria ficou em pé ao orar.
Na Conferência Geral de 1909, um dia Ellen falou, e ao finalizar a mensagem, ela disse:
“Que o Senhor vos ajude a lançar mão dessa obra como nunca dantes o fizestes. Fá-lo-eis? Erguer-vos-eis aqui e dareis testemunho de que fareis de Deus vossa confiança e vosso ajudador?” ( A congregação se levanta ).
(Orando) “Graças Te dou, Senhor Deus de Israel. Aceita esse compromisso deste Teu povo. Põe sobre eles o Teu Espírito. Seja neles vista a Sua glória. Ao falarem eles a Palavra da verdade vejamos nós salvação de Deus. Amém”. – Boletim da Conferência Geral, 18 de maio de 1909. Impresso em Mensagens escolhidas, Livro 1, pg. 152.
Esta experiência não é um caso isolado. Ellen White falou na igreja de Oakland, na Califórnia, em 7 de março de 1903. Ao finalizar seu sermão ela convidou a congregação a se colocar em pé em resposta ao seu apelo. Então ela orou. Damos o relato do apelo e o início da oração como se acha em nossos arquivos:
“… Agora vos pedimos que busqueis ao Senhor de todo o vosso coração. Aqueles que estão determinados a libertarem-se de toda tentação do inimigo, e a buscarem pelo céu, manifestem tal determinação pondo-se em pé. (Quase toda a congregação respondeu).
“Desejamos que cada um de vós seja salvo. Desejamos que para vós os portões da cidade de Deus se abram, girando em seus brilhantes gonzos, e que vós, com todas as nações que têm observado a verdade, possais entrar. Lá daremos louvor e glória a Cristo e ao Pai eternamente, para todo o sempre. Que Deus nos ajude a ser fiéis em Seu serviço durante o conflito e a vencer finalmente, e ganhar a coroa eterna.
(Orando) ”Meu Pai Celestial, eu venho a ti neste momento, assim como estou, pobre, necessitada, e dependente de Ti. Eu Te peço que me dês, e dês a este povo, a graça que aperfeiçoa o caráter cristão…” Manuscrito. 35, 1908.
Na igreja de Oakland no ano seguinte, 8 de Fevereiro, de 1909, ela falou da necessidade do espírito Santo em nossas vidas. ela terminou sua mensagem com um apelo. Novamente citamos dos relatos dos manuscritos:
“… A menos que façais esforços determinados por vós mesmos, o espírito Santo não virá sobre vós, e os resultados vistos após o derramamento do Espírito no dia de Pentecostes não serão vistos entre vós. Quem agora, eu pergunto, fará determinado esforço para obter a mais alta educação? Aqueles que desejarem fazê-lo, manifestem isto pondo-se em pé. ( A congregação se levantou). Aqui está toda a congregação. Possa Deus ajudar-vos a manter vossa promessa. Oremos.
(Orando)”Pai Celestial, eu venho a ti neste momento, assim como estou, pobre, fraca, indigna, e peço-Te que impressiones os corações deste povo reunido aqui hoje. tenho lhes pregado a tua Palavra, mas oh, Senhor, tu somente podes fazer a Palavra efetiva …” Manuscrito 7, 1909.
Em 1934, Pastor D. E. Robinson, respondendo a uma pergunta semelhante a esta, que você perguntou fez a seguinte declaração:
“Repetidamente tenho estado presente em reuniões campais e Sessões da Conferência geral nas quais a própria irmã White tem oferecido orações com a congregação em pé, e ela mesma em pé”. D. E. Robinson Letter, 4 de março de 1934.
Isto dá informações que serão de auxílio ao enfrentarmos a insinuação de que, para todo tipo de oração, precisamos estar de joelhos. Há algumas declarações em Mensagens Escolhidas, Livro II, pg. 316 onde encontramos afirmações tais como a que se segue:
“Não há tempo nem lugar impróprios para se erguer a Deus uma oração… Entre as turbas de transeuntes na rua, em meio de uma transação comercial, podemos elevar a Deus um pedido, rogando a direção divina, como fez Neemias quando apresentou seu pedido, perante o rei Artaxerxes”. – Vereda de Cristo, pg. 88 e 89.
“Podemos falar com Jesus no caminho e Ele diz: Estou a tua mão direita. Podemos comunicar com Deus em nosso coração: andar na companhia de Cristo. Quando empenhados em nossos trabalhos diários, podemos exaltar o desejo de nosso coração, de maneira inaudível aos ouvidos humanos; mas estas palavras não amortecerão em silêncio, nem serão perdidas. Coisa alguma pode sufocar o desejo da alma. Ele se ergue acima do burburinho das ruas, acima do barulho das máquinas. É a Deus que estamos falando, e nossa oração é ouvida”. Obreiros Evangélicos, pg. 258 e Mensagens Escolhidas, V. 2. pg. 316.
“Para orar não é necessário que estejais sempre prostrados de joelhos. Cultivai o hábito de falar com o Salvador quando sós, quando estais caminhando, e quando ocupados com os trabalhos diários”. A Ciência do Bom Viver, pg. 511.
E. G. White Research Center
25 de Agosto de 1976.
POSTURA AO ORAR
Walter Noack, Pastor em Stuttgart-Sillenbuch, Alemanha
Através de todos os tempos e em todas as religiões os homens aproximam-se de Deus com reverência e veneração. Quando observamos adoradores em religiões não-cristãs na África, Ásia ou no Oriente próximo, encontramos todos eles curvando-se, ajoelhando-se ou mesmo tocando o chão com suas testas e com as mãos levantadas ou enlaçadas. Por que deveria ser diferente com os filhos de Deus?
O Espírito de Profecia tem dito muito sobre piedade, temor, reverência e postura em Testemunhos Seletos:
“O ministro deve entrar na casa de oração com uma compostura digna e solene. Chegando ao púlpito, deve inclinar-se solene e fervorosamente pedir a assistência de Deus… Cada um dos congregados deve, de cabeça inclinada, associar-se ao pregador em silenciosa oração… Ao ser aberta a reunião com oração, cada qual deve se ajoelhar na presença do Altíssimo e elevar o coração a Deus em silenciosa devoção… Algumas vezes são os moços e moças que revelam tão pouco respeito pela causa de Deus, que se entretêm a conversar durante a pregação… Deus quer ouvintes atentos”. V. 2, pg. 195, 196.
Mas são somente as pessoas jovens que estão desatentas durante o sermão e oração?
As Escrituras não deixam ninguém em dúvida como quão reverentemente alguém deve ser na oração. O profeta Daniel ajoelhava-se em oração três vezes diariamente (Daniel 6: 10). Jesus diz que os homens no Templo mantinham-se em pé e oravam (Lucas 18: 11). Os apóstolos ajoelhavam em oração (Atos 9: 10; 20: 36; 21: 5). O apóstolo Paulo instruiu seu jovem co-obreiro: “Quero, pois que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda”. (I Timóteo 2: 8).
Vários países e continentes podem te diferentes maneiras e costumes para expressar reverência e veneração, mas para aqueles que proclamam as três mensagens angélicas de acordo com Apocalipse 14 a admoestação na primeira mensagem é válida em todo lugar e sempre: “Temei a Deus e dai-lhe glória… e adorai-O”. Considerando que esta exigência de Deus inclui todas a fases da vida cristã, uma reverente atitude em oração não pode ser deixada de fora, assim curvemo-nos ou ajoelhemo-nos e adoremo-Lo.
Referências:
1 Pastor Stuttgart-Sillenbuch, “Posture While Praying”, The Ministry, (Abril 1966), pp. 35-36 ↑
2 Ellen G. White. Testimony Treasures (3 vols.; Califórnia : Pacific Press Publishing Association, 1949), II p. 195. ↑
3 Idem. ↑
4 Idem. ↑
5 Ellen G. White, Mens. Escolhidas, Vol. II, p. 311. ↑
6 Idem, p. 312. ↑
7 Idem, p. 314. ↑
8 Ellen G. White, Gospel Workers (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Assn., 1948), p. 178. ↑
9 Idem, p. 177. ↑
10 Idem, p. 178. ↑
11 Ellen G. White, Testemonies for The Church ( 9 vols.; Califórnia: Pacific Press Publishing Assn, 1948), II, p. 518. ↑
12 Idem, V, p. 201. ↑
13 Ellen G. White, Manuscript Release n° 167, Frebruary 21, 1901 (Califórnia),p. 3. ↑
14 White, Gospel Workers, p. 177. ↑
15 White, Mensagens Escolhidas, II, p. 313. ↑
16 Idem, p. 314. ↑
17 Ellen G. White Publications Office Document, A. L. White, Standing for Prayer (Washington, D.C.), February 17, 1960, p. 1. ↑
18 Idem. ↑
19 Idem, p. 1, 2. ↑
20 Carta, D.E. Robinson para William H. Daylish, 4 de março de 1934, Andrews University Theological Seminary, Ellen G. White State, Harper Letter File. ↑
21 Idem. ↑
22 Carta, W.C. White para T.S. Borg, 2 de maço de 1934, Andrews University Theological Seminary, Ellen G. White State, Harper Letter File. ↑
23 Idem. ↑
24 Ellen G. White, The Ministry of Healing (Califórnia : Pacific Press Publishing Association, 1942), p. 510-511. ↑