Como sejam frequentemente feitas indagações quanto ao meu estado em visão, e depois de sair dela, desejo dizer que, quando o Senhor acha por bem dar uma visão, sou levada à presença de Jesus e dos anjos, e fico inteiramente fora das coisas terrenas. Não posso ver além daquilo a que o anjo me dirige. Minha atenção é muitas vezes encaminhada a cenas a acontecerem sobre a Terra.
Sou por vezes levada muito adiante, no futuro, e é-me mostrado o que há de acontecer. De outras, são-me mostradas coisas como ocorreram no passado. Depois que saio da visão, não me recordo imediatamente de tudo o que vi, e o assunto não me é tão claro até que eu escrevo; então a cena surge diante de mim como me foi apresentada em visão, e eu posso escrever com liberdade.
Certas ocasiões aquilo que vi me é oculto depois que saio da visão, e não o posso evocar até que me encontro perante um grupo de pessoas no lugar a que se aplica a visão; então as coisas que vi me vêm com força à mente. Sou tão dependente do Espírito do Senhor ao relatar ou escrever uma visão como ao ter essa visão. É-me impossível evocar o que me foi mostrado a menos que o Senhor traga diante de mim ao tempo que é de Seu agrado que eu o relate ou escreva.
Se bem que eu dependa do Espírito do Senhor tanto para escrever minhas visões como para recebê-las, todavia as palavras que emprego ao descrever o que vi são minhas, a menos que sejam as que me foram ditas por um anjo, as quais eu sempre ponho entre aspas. — Mensagens Escolhidas 1, p. 36, 37.