“O que é bastante prejudicial para a educação da criança é quando o pai ou a mãe tira a autoridade do outro na frente da criança.”
Não é errado os pais discordarem em alguns pontos na educação dos filhos. Isso pode acontecer porque os dois foram criados por famílias diferentes e podem ter pontos de vista diferentes diante de uma situação. O que é bastante prejudicial para a educação da criança é quando o pai ou a mãe tira a autoridade do outro na frente da criança, seja dizendo que o outro está errado, ou que a criança não vai fazer aquilo que o outro está pedindo, ou autorizando a criança a fazer algo que o outro não autorizou. Eis alguns problemas que poderão acontecer:
– a criança fica perdida com relação ao que deve e pode ou não fazer.
– a criança percebe a discórdia entre os pais e começa a se aproveitar desta situação para alcançar o que deseja, indo até aquele que tem mais flexibilidade.
– aquele que é desautorizado diante da criança, perde a autoridade diante dos filhos.
O que os pais devem fazer?
1. O ideal é que os pais discutam previamente entre eles mesmos alguns limites básicos a serem passados para os filhos, chegando a um acordo com relação a questões como: a regra com relação a deixar ou não a criança comer entre as refeições, hora da lição de casa, programas de televisão que os filhos poderão ou não assistir, e outros.
2. Quando acontecer uma situação que os pais ainda não haviam discutido sobre como agirem diante das crianças, o melhor é conversarem sozinhos antes de dar uma resposta à criança e, depois de terem chegado a um acordo, conversarem com ela.
3. Se o pai ou a mãe permitir que a criança faça alguma coisa que o outro não concorda (por exemplo, o pai vê a criança comendo um doce antes do almoço, porque a mãe consentiu, mas ele não concorda porque a criança já iria almoçar), o outro não deve ser repreendido na frente da criança. A pessoa deve chamar a outra para uma conversa longe do filho a fim de chegarem e um acordo sobre como agirem da próxima vez.
4. O “não” deve ser sempre “não”. Isto não significa não ter flexibilidade em nada. Significa que os pais devem avaliar quais regras realmente não poderão ser quebradas e ambos serem firmes com relação a isso.
5. Se o pai ou a mãe, por um descuido, errarem desautorizando o outro na frente dos filhos e reconhecer que errou, deve reconhecer este erro diante do filho e diante da outra pessoa a fim de que a sua posição diante do que aconteceu seja esclarecida e a união de ideias dos pais seja fortalecida diante dos filhos.
Fonte: Biblia.com.br