Devemos evitar a quimioterapia e outros tratamentos médicos modernos?

A senhora White disse que devemos usar ervas e não drogas como quimioterapia. Isso é verdade? Não devemos usar a tecnologia moderna para tentar controlar ou eliminar o câncer?

A própria Sra. White nos dá um exemplo sobre o uso de tecnologia moderna para curar o câncer. Ela desenvolveu um pequeno tumor cancerígeno em sua testa, o qual foi curado por meio de tratamento com raio x. Você poderá encontrar uma referência ao fato em Mensagens Escolhidas, v. 2. P. 303, no fim de um capítulo sobre o “Uso de Remédios por Ellen G. White”.

Sobre as referências da Sra. White sobre drogas em geral, é bom sabermos quais eram sua preocupações principais. Logo no começo do ministério da Sra. White, as três drogas mais importantes e vastamente usadas pela classe médica eram o ópio, o calomelano (Cloreto de mercúrio) e a noz-vômica. O comentário sobre elas está em Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 441-454. O calomelano é um composto de mercúrio, hoje tratado como material perigoso. A Sra. White descreveu seus efeitos nas páginas anteriormente referidas. O terceiro, a noz-vômica, contém estricnina, que é um veneno. Essas substâncias eram “drogas venenosas”, e os médicos as ministravam em doses grandes e pequenas.

A condenação do uso de “drogar venenosas” pela Sra. White aparece com maior frequência, no contexto da busca de cura para algumas condições temporárias, as quais o próprio corpo por si só eliminaria se lhe desse repouso apropriado, nutrientes, exercício, ar e outros elementos de apoio. Nossa situação hoje é bem diferente do que no passado. Antes que qualquer droga seja disponibilizada para o público em geral, sua utilidade e segurança são estabelecidas através de rigorosos testes científicos. Os médicos do século 19 tentavam tratar os sintomas e, mesmo assim, não tinham a menos ideia dos efeitos das drogar que ministravam a seus pacientes.

 

FAGAL, William. 101 perguntas sobre Ellen White e seus escritos. Tatuí, SP : Casa Publicadora Brasileira, 2013, p. 120 .