“A Bíblia relata que Moisés ficou na corte egípcia até os 40 anos de idade, quando veio-lhe ao coração o desejo de ir visitar os seus irmãos. Podemos resumir a vida de Moisés da seguinte maneira:”
A Bíblia relata que Moisés ficou na corte egípcia até os 40 anos de idade, quando veio-lhe ao coração o desejo de ir visitar os seus irmãos. “E, quando completou a idade de quarenta anos, veio-lhe ao coração ir visitar seus irmãos, os filhos de Israel. E, vendo maltratado um deles, o defendeu, e vingou o ofendido, matando o egípcio. E ele cuidava que seus irmãos entenderiam que Deus lhes havia de dar a liberdade pela sua mão; mas eles não entenderam” (Atos 7:23-25).
Devido a esse episódio Moisés se dirigiu para o deserto de Midiã, quando já tinha 40 anos de idade. Lá ele constituiu família e passou a apascentar rebanhos. Sua esposa se chamava Zípora, filha de Jetro (também chamado de Reuel). Quando ele completou 40 anos de permanência naquele local, agora com 80 anos de idade, Deus o chamou e o designou a conduzir o povo hebreu para fora do Egito, conforme registrado em Êxodo 3 e Atos 7: “E, completados quarenta anos, apareceu-lhe o anjo do Senhor no deserto do monte Sinai, numa chama de fogo no meio de uma sarça. […] Então Moisés, quando viu isto, se maravilhou da visão; e, aproximando-se para observar, foi-lhe dirigida a voz do Senhor, dizendo: Eu sou o Deus de teus pais, o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. […] Tenho visto atentamente a aflição do meu povo que está no Egito, e ouvi os seus gemidos, e desci a livrá-los. Agora, pois, vem, e enviar-te-ei ao Egito” (Atos 7:30-32, 34).
Na saída do Egito Moisés conduziu o povo hebreu por 40 anos no deserto rumo à terra prometida, conforme o relato bíblico: “A este Moisés, ao qual haviam negado, dizendo: Quem te constituiu príncipe e juiz? a este enviou Deus como príncipe e libertador, pela mão do anjo que lhe aparecera na sarça. Foi este que os conduziu para fora, fazendo prodígios e sinais na terra do Egito, e no Mar Vermelho, e no deserto, por quarenta anos” (Atos 7:35,36).
No final desse período, Moisés morreu: “Era Moisés da idade de cento e vinte anos quando morreu; os seus olhos nunca se escureceram, nem perdeu o seu vigor” (Deuteronômio 34:7).
Podemos resumir a vida de Moisés da seguinte maneira:
– 40 anos na corte egípcia;
– 40 anos no deserto de Midiã apascentando rebanhos;
– 40 anos conduzindo o povo hebreu à terra prometida.
Moisés morreu aos 120 anos de idade e, embora tivesse se arrependido, não pôde entrar na terra prometida por causa de sua desobediência nas águas de Meribá (ver Deuteronômio 32:51; cf. 34:1-4). Entretanto, Deus tinha planos melhores para ele, pois o ressuscitou (Judas 9). Quando Cristo transfigurou-se, Moisés apareceu junto com Elias para confortar o Senhor e encorajá-Lo a completar Sua missão de dar a própria vida como resgate pela humanidade (ver Mateus 17:2, 3). Moisés passou pela experiência da morte e Deus o ressuscitou (Judas 9); Elias foi trasladado sem ter experimentado a morte (2 Reis 2:11). Eles se tornaram representantes daqueles que serão trasladados por ocasião da segunda vinda: os que morreram no Senhor e os que estiverem vivos quando Jesus retornar (1 Tessalonicenses 4:16, 17).
Quanta gratidão devemos ter em nosso coração pelo que Cristo fez e continua a fazer por cada um de nós. A história de Moisés revela o fracasso da autoconfiança, como Deus o amou e, a despeito disso, ajudou-o em sua caminhada, fazendo dele um grande líder. Moisés aprendeu a depender de Deus, e desenvolveu-se nele lindas qualidades que todo cristão deve possuir: mansidão, humildade, obediência, compaixão. Também aprendemos que é possível desenvolver uma profunda intimidade com Deus, basta crermos nEle, em Sua Palavra, e nos dedicarmos a um relacionamento contínuo, por meio da oração, louvor, gratidão, adoração e serviço.
Fonte: Biblia.com.br